quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sonho de Paz

À beira do mar tranqüilo
um dia estive com medo.
De ser plenamente,
sem culpa de intensidade que sente.

A doçura de olhar
invade o sonho esperado,
qual quadro pintado em mil cores
que doem, na força-traçado a bailar.

A busca por vida é palpável:
treme o suspiro que é novo,
invade a beleza mutável.
Manhã que já nasce doce.

E o que dizer
de quem nunca foi
além de ser só?

Compreende a linguagem
da pele de um filho a pulsar,
desejando tão bem o futuro?

Instantes congelam,
imensos, intensos...
Contrastam com o medo
de felicidade.

Sol que sempre nasce.
Lua, tão misteriosa!
Equilibra o sonho da paz...

(Para Miguel, maio, 2007)

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