quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Cadência do imprescindível

Se posso pensar o indizível,
o imprescindível é possível encontrar...
Nas ondas que desmancham, eternas,
deveras, posso flutuar.


Na maré insensata da busca,
sensatez vem e ofusca
a falha da falta que ruge
sentido do tato que emerge:
meus olhos correndo que fingem
contentar-se com o que está.


De estrelas do mar,
tão cadentes,
num céu escuro,
mergulho num brilho inquieto
de estrelas num teto,
em papel inseguro...


Coração, num pulo,adivinha:
bem bom, assim,
ser sozinha!



(Na solitude dos versos-canção, Godofredo, Rua 8, Planalto Central)

Nenhum comentário: