" A tristeza é senhora...
desde que o samba é samba,
é assim!
A lágrima clara
sobre a pele escura:
à noite, a chuva
que cai lá fora."
Já são muitos meses sem chuva, aqui no cerrado. Houve alívio em uma noite; há algumas semanas, alguns pingos. Mas isso não impede que a tristeza inunde hoje, a manhã de sol opaco.
E quando isso acontece, penso muito num ditado tibetano que li quando Miguel ainda estava em meu ventre:
"Se o problema tem solução,
não vale a pena se preocupar com ele.
Se não tem,
preocupar-se não ajudará em nada."
Parece banal, simples demais, mas mesmo em sua lógica tranqüila, penso que esse ditado possa traduzir hoje o que eu tento viver: a não-transformação dos eventos em tragédias ou sofrimentos maiores do que já possam ser.
E é com a mente livre de desconforto que se pode criar. Imaginar saídas, construir pontes, elaborar estratégias de enfrentamento daquilo que corrói o sentido que damos à existência.
A paz começa assim: de um sopro dentro de nós.
desde que o samba é samba,
é assim!
A lágrima clara
sobre a pele escura:
à noite, a chuva
que cai lá fora."
Já são muitos meses sem chuva, aqui no cerrado. Houve alívio em uma noite; há algumas semanas, alguns pingos. Mas isso não impede que a tristeza inunde hoje, a manhã de sol opaco.
E quando isso acontece, penso muito num ditado tibetano que li quando Miguel ainda estava em meu ventre:
"Se o problema tem solução,
não vale a pena se preocupar com ele.
Se não tem,
preocupar-se não ajudará em nada."
Parece banal, simples demais, mas mesmo em sua lógica tranqüila, penso que esse ditado possa traduzir hoje o que eu tento viver: a não-transformação dos eventos em tragédias ou sofrimentos maiores do que já possam ser.
E é com a mente livre de desconforto que se pode criar. Imaginar saídas, construir pontes, elaborar estratégias de enfrentamento daquilo que corrói o sentido que damos à existência.
A paz começa assim: de um sopro dentro de nós.